100 Dias – Piter Santos e a Realidade de VGP

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Passados 100 dias desde a posse de Piter Santos como prefeito de Vargem Grande Paulista, a cidade não viu as mudanças prometidas, nada de VGP de cara nova, mas sim um governo marcado por autopromoção, ineficiência e favorecimentos políticos.

 

A administração municipal tem se revelado mais como um grande palco para marketing pessoal do que para gestão real.

 

A pergunta que fica: até quando?

 

🚨 Segurança Pública em Colapso

 

O aumento da criminalidade assusta moradores e evidencia a falta de um plano eficaz.

 

Em vez de investir em segurança para toda a cidade, anunciou uma base comunitária apenas em um bairro nobre, beneficiando poucos privilegiados.

 

Enquanto nas periferias da cidade; assaltos, homicídios, a criminalidade tende a aumentar, ou até mesmo aparecer nas estatísticas da cidade, não visto há anos.

 

📲 Governo nas Redes Sociais, Não na Cidade

 

Prefeito mais preocupado em postar do que em administrar.

 

Há de se notar um padrão de procedimentos de Marketing Político, em todos os secretários, feito soldadinho de chumbo;

• Uso de perfil pessoal
• Tom de voz e entonação alegre descontraída, parece um jeito forçado anulando sua identidade
• Em ordem os vídeos são;

Apresentação Pessoal

Pasta de Trabalho

Envolvimento e agradecimento os servidores adjuntos

Explanação da “obra, serviços ou política públicas” como se fosse um “Salvador da Pátria”

Agradecimento ao prefeito Piter Santos

Conclusão do jargão “VGP de cara nova

 

É de se notar que até Vereadores Mandatários, dono do seu Poder Legislativo, também segue a mesma cartilha.

 

Em fim, o uso indevido de perfil pessoal para divulgar ações do governo, abre margem para questionamentos de monetização e promoção pessoal com tráfego orgânico institucional.

 

💸 Economia e Gestão Pública: Retrocessos e Contradições

 

• Zona Azul: prometeu extinguir, mas fez teatro e voltou atrás. Até subiu em um poste para suspender por 30 dias, só para depois retomar com mudanças cosméticas. Um teatro pra dizer que fez, e abriu margem para cobrança tecnológica através de um carro rodando a cidade fazendo a fiscalização. Forçando adoção de Zona Azul nas paradas de estacionamentos, limitado a uma pequena tolerância.

 

• Privatização da Merenda Escolar: uma tentativa de repassar a alimentação das crianças para a iniciativa privada, sem planejamento. Preferiu realocar merendeiras ao invés de dar o aumento de 12% prometido, concedendo apenas um acréscimo irrisório de R$ 12,00. Com isso hou inúmeras exoneração sem substituição do efetivo, sobrecarregando as demais.

 

• Tarifa Zero: chamou para conversar, mas nenhuma decisão concreta foi tomada.

 

• Sabesp: fez discurso firme, mas apenas cobrou o que já era obrigação da empresa.

 

• Redução de 40% na gratificação dos servidores da Saúde, precarizando ainda mais a área, nas suas gratificações e quinquênios. Não podemos esquecer também a falta de remédios, filas enormes para consultas e/ou exames e péssimo atendimento.

 

• Ameacas aos funcionários e realocação forçada aqueles que não tiveram apoio político.

 

• Desmonte dos serviços públicos.

 

 

🏡 Legado da Gestão Anterior Usado Como Mérito Próprio e Pouca Eficiência de Serviços

 

• Todas as ações públicas até agora são resultado do trabalho da administração anterior:

 

• Estruturas físicas e sede de projetos já existentes.

 

• Quadras poliesportivas, recém reformadas na gestão anterior, em péssimo estado de conservação e requer manutenção urgente. Enquanto responsáveis se enaltecem ao postar nas Redes Sociais, apenas troca de lâmpadas.

 

• Feira cultural e eventos comunitários planejados antes de sua gestão.

 

• Feirão de Empregos anunciados e organizados pela prefeitura com pífia estrutura, mas o mérito vai a iniciativa privada que foi o objetivo da captação de trabalhadores e empregos.

 

• Turismo VGP, sem grande representação, fora dos grandes eventos nacional, gerido por um profissional não expert na área, e pouca movimentação nas Redes Sociais. Desconstruindo ações anteriores como Projeto de Governança.

 

Iniciativas que já estavam encaminhadas e apenas foram entregues sem mérito da atual gestão.

 

 

💥 Marketing em Vez de Gestão

 

Mutirões de limpeza viraram palanque de autopromoção, enquanto a zeladoria deveria funcionar de forma contínua.

 

Fizeram um estardalhaço feito “Vassoura Nova que varre bem”, mas com o passar do tempo, as coisas voltam ao normal e sem ação efetiva da empresa de Zeladoria vigente.

 

Prefeito se recusa a buscar investimentos em Brasília, mas prefere aparecer capinando mato.

 

Ignorou encontro de prefeitos com o Presidente Lula, onde poderia ter garantido recursos maiores para a cidade.

 

 

💪 Birra e Oportunismo em Brasília

 

Após ignorar o encontro de prefeitos, viajou para Brasília e anunciou R$ 14 milhões em emendas parlamentares, sem comprovação técnica e licita, feito como conhecidas “Emendas de Papel”, e sem reconhecer que boa parte dessas emendas já havia sido articulada antes de seu governo por lideranças locais.

 

Deputado Federal Ribamar Silva (PSD-SP) e seu assessor Mestre Kalunga (ACAAPESP) foram peças-chave nessas articulações, assim como representantes do Partido dos Trabalhadores, mas o prefeito preferiu assumir todo o mérito sozinho.

 

 

🛣️ Governo Para Poucos e Câmara Submissa

 

Governa apenas para seus aliados políticos, ignorando aqueles que não o apoiaram na eleição.

 

A Câmara Municipal está nas mãos do Executivo, seja por favores financeiros ou pela presença de suplentes que assumiram o mandato por acordos obscuros e interesses pessoais.

 

O Legislativo, que deveria fiscalizar o Executivo, se tornou um puxadinho do gabinete do prefeito.

 

Não existe oposição; como pode haver fiscalização, entre “cavalheiros”.

 

A Cidade Precisa de Gestão, Não de Marketing

 

O que vemos nestes 100 dias é um governo personalista, baseado em autopromoção e sem ações concretas. E seus auxiliares exemplo de prática da Velha Política na cidade que impera há anos em Vargem Grande Paulista.

 

Até quando Vargem Grande Paulista será governada para poucos? Até quando as promessas de campanha ficarão apenas no discurso?

 

por Humberto Brassioli Corsi

REDAÇÃO

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