Deputados querem discutir fim da escala de trabalho 6×1
Foto Divulgação – Imagem: Vinicius Loures
Dando o que falar. Você provavelmente viu algum post, tweet ou story sobre alguém falando sobre a tal escala de trabalho 6×1 no país. Com críticas ou críticas às críticas, esse parece ter sido o assunto mais comentado no X no país.
O tema chegou por um projeto apresentado pela deputada Erika Hilton, do PSOL, pedindo o fim da escala de trabalho 6×1 no país, que ganhou força e já tem mais de 1,3 milhão de assinaturas.
- Como funciona hoje? A CLT permite que o funcionário tenha um 1 dia de folga a cada 6 dias trabalhados se respeitado o limite de 44 horas de trabalho semanais;
- Como ficaria? Se a PEC for aprovada, a escala de trabalho mudaria para o modelo 5×2, com 2 dias de folga para cada 5 trabalhados.
Acontece que essa proposta não está com a mesma força no Congresso, onde precisa do apoio de pelo menos 171 deputados e 27 senadores para passar a ser discutida. Até o momento, ela conta com somente 71 deputados e 0 senadores. Veja quem assinou.
O assunto não conseguiu unir nem toda a esquerda… Enquanto a bancada toda do PSOL assinou a proposta, o PT não fechou apoio sobre a medida. Enquanto isso, a maior parte dos partidos de centro e direita estão contra a PEC. Veja as opiniões:
👍️ Dandara Tonantzin, deputada do PT: “Só há dois tipos de pessoas conta o fim da escala 6×1: as quem não sabem o que é e as quem se beneficiam da exploração dos outros.”
👎️ Nikolas Ferreira, deputado do PL: “Alguns pontos para levar em consideração: (i) Impacto na Competitivdade, (ii) Aumento dos Custos para Empresas, (iii) Possível Desemprego, (iv) Redução de Salários, (v) Brasil já tem baixa produtividade e (vi) Dificuldades na Adptação para alguns setores.”
Hoje em dia, a jornada 6×1 é comum em setores como comércio, restaurantes, supermercados, farmácias e demais negócios que operam a semana inteira sem parar.
Curiosidade: Os parlamentares, quem decidirão pelo “sim” ou “não” da pauta, trabalham em uma escala 3×4 e recebem cerca de R$ 44 mil, fora auxílios.
Fonte – The news
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