Saldo eleitoral: greves na saúde da região devido falta de repasses para salários

O saldo eleitoral na Região Oeste da Grande São Paulo tem mostrado a necessidade de mecanismos e controles para evitar problemas como se permitir caixas e dívidas em serviços básicos em final de ano.

Cotia

Recentemente greve dos operadores do transporte escolar gratuito em Cotia demonstrou que o orçamento da cidade não teve planejamento ou o uso esteve irregular. O saldo de meses sem pagamento dos operadores resultou em greve e só após um repasse parcial do débito possibilitou a retomada do serviço.

Nesta próxima segunda feira será a vez de greve na área da Saúde em Cotia. O Sindicato AMATRACA, que representa os trabalhadores terceirizados da saúde anunciou em carta aberta que, após tentativas de negociação, estarão em greve a partir do dia 9 de dezembro de 2024.

A legislação exige aviso com 72 horas de antecedência, o que foi feito no dia 06 de dezembro de 2024 em carta endereçada a Prefeitura Municipal de Cotia e ao Instituto Bom Jesus – IBJ, empresa terceirizada contratada pela municipalidade para realizar os serviços nas Unidades de Saúde Municipais.
Até o momento não foram feitas manifestações por parte tanto da Prefeitura de Cotia quanto do IBJ, entidade sediada no Paraná e que presta serviços também para as Prefeituras de Hortolândia e Itapevi.
São 350 profissionais sem os salários de novembro e que atendem UPA Atalaia, os P.A São George e Caucaia do Alto, Policlínica Portão, Clínica da Mulher, diversas UBS -Unidades Básicas de Saúde o SVO – Serviço de Verificação de Óbito, além do SAMU -Serviço de Atendimento Médico de Urgência.

Demais Cidades na região tem tido atrasos no pagamento e estrutura dos serviços de saúde.

Itapecerica da Serra

Os Profissionais de Saúde de Itapecerica da Serra estão com salários em atraso, depósitos do FGTS em aberto e atrasos nas homologações das demissões.

Embu das Artes

Em outubro os profissionais passaram por atrasos de pagamento, vale transporte e cesta básica envolvendo o período de julho a outubro de 2024. Em setembro a IRDESI, entidade prestadora de serviços de saúde ameaçou paralisação dos atendimentos, em razão da falta de repasses.

por Christian Sznick